sábado, 12 de maio de 2012

RESPINGOS DE PRATA XXII

Em meio a essas dunas,
entre ondas, crepúsculos e ventos,
roubo teus beijos alucinados.
Ao longe, gargalham as pedras de molhes
que reverenciam a cena.
Respingos de ondas insinuantes,
refrescam o  nosso amor intenso
e, as marés silenciosas, coniventes,
falam baixinho que enlevarão  meu sono
e, que a noite não me deixará ao abandono.
Tenho nos braços a filha do mar, companheira do tempo,
amarra perpétua da minha vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário