quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Respingos de Prata XVII

Soy hombre de la noche.
Vivi a vida, en la noche!
Cantei poemas em brasa
e músicas de amor, profundo,
que o tempo me ensinou.
Rio Grande e Alto da Bronze,
minhas moradas de sempre,
me ensinaram maracas
e acordes de violão.
Ganhei esse mundo, todo,
cantando velhas serestas ,
em ruas nunca passadas,
para mulheres amadas,
sonhando com tantas noites
que as madrugadas levaram.
Nasci em final de noite
cantando Pixinguinha.
Lupicinio me ensinou,
que esses moços, pobres moços,
não sabem nada que eu sei,
Que ela nasceu,com o destino da lua,.
E, o grande dono da rua,
senhores, saibam, sou eu.

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