quinta-feira, 19 de novembro de 2015

RESPINGOS DE PRATA.

E lá na cidade antiga,
encontrava a doce menina,
andando na rua fria.
Eu a seguia ligeiro, sentindo
no ar, cheirinho de alfazema
fresca, delicada.
Envolvente cheiro de amor!
Pertinho de casa um olhar furtivo.
nos meus olhos.
Nunca mais a encontrei.
Até hoje, ao passar na rua fria,
lembro dos olhos de céu,
do cheirinho de alfazema
fresca, delicada, envolvente.
Procurei-a por todo o tempo
mas foi para longe de mim.
O cheirinho de alfazema
fresca, delicada hoje é saudade
imensa.
Em que lugar do mundo andará
os olhos de céu?
Saudades.


quarta-feira, 18 de novembro de 2015

RESPINGOS DE PRATA.

Navego em águas, agitadas, complicadas.
Ventos fortes, noites escuras levam o meu sono.
Sigo rumos, sem bússola, mal calculados, errados.
Que as as estrelas Ursa me façam, logo, voltar.
Meu porto, meu cais curtiram a minha partida,
Querem que eu volte, que eu retorne ligeiro.
Vou procurar novos rumos. O sol me fará voltar.
Quem sabe os ventos, nas velas enfunadas, 
se tornem camaradas e me me orientem o norte
novamente. Vamos meu barco vamos, segue os
rumos do horizonte, segue os conselhos do mar.
Leva-me de volta aos braços da velha alegria.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

RESPINGOS DE PRATA.

E quando acordei na noite, pós
anestesia, que me  maltratava,
num clarão enxerguei teu rosto
Iliuminado, como sempre sorrias.
Beijaste meus olhos e depois te foste.
Entendi aí, o sucesso da grande cirurgia.