quinta-feira, 19 de novembro de 2015

RESPINGOS DE PRATA.

E lá na cidade antiga,
encontrava a doce menina,
andando na rua fria.
Eu a seguia ligeiro, sentindo
no ar, cheirinho de alfazema
fresca, delicada.
Envolvente cheiro de amor!
Pertinho de casa um olhar furtivo.
nos meus olhos.
Nunca mais a encontrei.
Até hoje, ao passar na rua fria,
lembro dos olhos de céu,
do cheirinho de alfazema
fresca, delicada, envolvente.
Procurei-a por todo o tempo
mas foi para longe de mim.
O cheirinho de alfazema
fresca, delicada hoje é saudade
imensa.
Em que lugar do mundo andará
os olhos de céu?
Saudades.


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