Se um dia sentires medo do mar revolto,
Volta ao porto e espera os teu receios
se acalmarem.
Espera que os ventos se aquietem
e acariciem o teu corpo.
Deixa que eles beijem o teu rosto
para que se façam entender.
Que falem baixinho ao teu ouvido
as maravilhas das navegadas, sem fim.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
RESPINGOS DE PRATA XXIX
"Ria muitas vezes e muito alto.
E se você tiver um amigo que
o faça rir, passe muito tempo
com ele/ela.
Quando lágrimas aparecerem,
aguente, sofra, supere-as.
A única pessoa que fica conosco,
somos nós mesmos.
Viva enquanto estiver vivo/viva!"
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
RESPINGOS DE PRATA XXVIII
Se eu quiser os teus carinhos,
Se eu quiser o teu calor,
Cantarei, sonhando baixinho,
Cantarei, sonhando baixinho,
Um belo canto de amor.
domingo, 23 de novembro de 2014
RESPINGOS DE PRATA XXVII
E quando passei solito pelo Rio São Gonçalo, entrei na Lagoa Mirim. Senti o peso do perigo, Lagoa malvada e brava. Naveguei muito tempo em ventos perigosos. Depois, entrei em arroios calmos para descansar, cozinhar, sonhar e depois dormir.
Eta! Lagoa briguenta, brava que cansa agente com ventos loucos e com a sua solidão.
Uma semana de timão, nas mãos as velas caçadas, controlando os ventos fortes.
E, cheguei em Jaguarão. Cidade bonita, meio espanhola, meio portuguesa, povo alegre, brincalhão, cavalheiro e amigo.
Assim passei alguns dias. Parrilladas, vinhos importados, cervejas Nortenhas geladíssimas, queijos maravilhosos e, para variar, algumas casas de chinas que visitei, afastando a solidão. Resolvi entrar então, no Rio Cebollati, rio maneiro do Uruguai. Comi churrasco de cordeiro mamão, tomei cachaças "malevas" e voltei devagarinho "costurando" pelas margens.
E resolvi encarar , de volta, a fera. A Lagoa Mirim.
Entrei nela à tardinha, com vento forte na proa, no rumo de Santa Vitoria. Não consegui dormir, naveguei por toda a noite encontrando "demos" na proa.
Cheguei por lá no outro dia, num fim de tarde ventoso. Guardei meu barco no porto, tomei butiá na cachaça, traíra frita de tira gosto.
Depois dormi, dormi como nunca. Acordei no outro dia ventando forte e saí pela cidade, procurando amores que, lá encontrei um dia ou namoradas passageiras, com saudade dos beijos que esqueci no tempo, imaginem que bobagem.
Voltei, para o meu barco amigo e quieto, lá na beira do canal. Encontrei uma índia velha, dona de uma bodega que me contou coisas lindas da vida dela e da quieta Santa Vitoria, aos goles de butiá.
Fui embora no outro dia e muito tempo depois, busquei o meu Guaxo, querido amigo que me ensinou a conhecer coisas que pouca gente conhece. Envelheci e nunca mais naveguei.
Meu barco voltou, parou e, também, nunca mais navegou. Eu o terei na lembrança para sempre.
Meu velho Guaxo, valente, descansou.
Eta! Lagoa briguenta, brava que cansa agente com ventos loucos e com a sua solidão.
Uma semana de timão, nas mãos as velas caçadas, controlando os ventos fortes.
E, cheguei em Jaguarão. Cidade bonita, meio espanhola, meio portuguesa, povo alegre, brincalhão, cavalheiro e amigo.
Assim passei alguns dias. Parrilladas, vinhos importados, cervejas Nortenhas geladíssimas, queijos maravilhosos e, para variar, algumas casas de chinas que visitei, afastando a solidão. Resolvi entrar então, no Rio Cebollati, rio maneiro do Uruguai. Comi churrasco de cordeiro mamão, tomei cachaças "malevas" e voltei devagarinho "costurando" pelas margens.
E resolvi encarar , de volta, a fera. A Lagoa Mirim.
Entrei nela à tardinha, com vento forte na proa, no rumo de Santa Vitoria. Não consegui dormir, naveguei por toda a noite encontrando "demos" na proa.
Cheguei por lá no outro dia, num fim de tarde ventoso. Guardei meu barco no porto, tomei butiá na cachaça, traíra frita de tira gosto.
Depois dormi, dormi como nunca. Acordei no outro dia ventando forte e saí pela cidade, procurando amores que, lá encontrei um dia ou namoradas passageiras, com saudade dos beijos que esqueci no tempo, imaginem que bobagem.
Voltei, para o meu barco amigo e quieto, lá na beira do canal. Encontrei uma índia velha, dona de uma bodega que me contou coisas lindas da vida dela e da quieta Santa Vitoria, aos goles de butiá.
Fui embora no outro dia e muito tempo depois, busquei o meu Guaxo, querido amigo que me ensinou a conhecer coisas que pouca gente conhece. Envelheci e nunca mais naveguei.
Meu barco voltou, parou e, também, nunca mais navegou. Eu o terei na lembrança para sempre.
Meu velho Guaxo, valente, descansou.
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
RESPINGOS DE PRATA XXVI
Amor quando vai embora,
acaba em samba canção.
Palavras bonitas aparecem
e rimam com coração, ou não.
"Meus carinhos, espinhos de vida!"
"Minha tristeza, emoção, infinita!"
"Partiste e eu quieta, foste o vilão"
E as músicas, sempre, chegando.
Ela encontra um outro amor,
as coisas, mudam, ficam assim:
"Não estou só, vai embora!"
"Te quero longe de mim!"
"Um outro amor já chegou!"
E, depois de algum tempo,
o meu telefone toca.
"Quero, muito, falar contigo.
Aqui, tudo acabou."
acaba em samba canção.
Palavras bonitas aparecem
e rimam com coração, ou não.
"Meus carinhos, espinhos de vida!"
"Minha tristeza, emoção, infinita!"
"Partiste e eu quieta, foste o vilão"
E as músicas, sempre, chegando.
Ela encontra um outro amor,
as coisas, mudam, ficam assim:
"Não estou só, vai embora!"
"Te quero longe de mim!"
"Um outro amor já chegou!"
E, depois de algum tempo,
o meu telefone toca.
"Quero, muito, falar contigo.
Aqui, tudo acabou."
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
RESPINGOS DE PRATA XXV
Gostaria de caminhar nas areias, os pés amaciados pelas ondas, brigar com os ventos fortes,
sentir na alma, os momentos de voltar, um dia.
Coisas grudadas em mim, coisas sem fim, guardadas, lá no fundo do peito e que os ventos levaram para poentes distantes, para longe, muito longe.
Quem sabe, um dia, possam trazer tudo de volta para mim. Afinal, amores um dia voltam, vão e voltam.
Sou amante das águas, marcado pelos mares sem fim..
Os carinhos que tive, a maré, os ventos os trarão de volta, um dia. Tenho certeza.
Eu os guardarei ao balanço do mar que os fará dormir em mim.
sentir na alma, os momentos de voltar, um dia.
Coisas grudadas em mim, coisas sem fim, guardadas, lá no fundo do peito e que os ventos levaram para poentes distantes, para longe, muito longe.
Quem sabe, um dia, possam trazer tudo de volta para mim. Afinal, amores um dia voltam, vão e voltam.
Sou amante das águas, marcado pelos mares sem fim..
Os carinhos que tive, a maré, os ventos os trarão de volta, um dia. Tenho certeza.
Eu os guardarei ao balanço do mar que os fará dormir em mim.
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
RESPINGOS DE PRATA XXIV
Aprendi a velejar,
Em lagoas, rios sem fim.
Comandei mares abertos,
Os ventos ensinei a meu filho
Hoje, graduado em oceanos,
Mil milhas, longe de mim...
Tenho mestrado em saudade,
Do meu aluno, sem fim.
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
RESPINGOS DE PRATA XXIII
Sou mistura das areias
com as águas salgadas da praia.
Amo a terra das belezas,
antigas, da minha infância.
Vivi nas pedras de molhes,
Minha escola foi o mar.
com as águas salgadas da praia.
Amo a terra das belezas,
antigas, da minha infância.
Vivi nas pedras de molhes,
Minha escola foi o mar.
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
domingo, 19 de outubro de 2014
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
RESPINGOS DE PRATA XXII
A imensa noite chega
A praia para de falar.
Barulhos, vagos, ficam,
Das ondas, cansadas.
Meus pensamentos voam,
Vagando pelas dunas
E não param um só
Momento, De te lembrar.
Saudade!
A praia para de falar.
Barulhos, vagos, ficam,
Das ondas, cansadas.
Meus pensamentos voam,
Vagando pelas dunas
E não param um só
Momento, De te lembrar.
Saudade!
domingo, 12 de outubro de 2014
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
RESPINGOS DE PRATA XXI
Foram tantas as noites ganhas na vida, tantas as boemias, tantas músicas, tantos amigos, amigas, foram tantos carinhos e amores, que lembro, sempre, sem esquecer detalhes. E as músicas, muitas e lindas músicas que ecoavam pela cidade. "Eu sei que vou te amar, por toda a minha vida eu vou te amar e a cada despedida eu vou te amar..." É, as coisas foram assim e eu, aqui a lembrar. Lembro de tudo. "Vivi sonhos a varejo", vivi o tempo. A vida guardada em mim. Um dia escreverei essas coisas, e morrerei, com o coração saudoso, cheio de amor e muito mar.
sábado, 27 de setembro de 2014
RESPINGOS DE PRATA XX
Saudade quando doce,
É como carinho de China.
Que, se um dia vai embora,
A tal saudade se amarga
Como araçá, verde, no pé.
O coração logo acorda,
E procura outra saudade
Que fiquem bem junto dele,
Trazendo novos carinhos,
Com gosto de mel do campo,
Com gosto de amora madura,
Com gosto de rapadura.
É como carinho de China.
Que, se um dia vai embora,
A tal saudade se amarga
Como araçá, verde, no pé.
O coração logo acorda,
E procura outra saudade
Que fiquem bem junto dele,
Trazendo novos carinhos,
Com gosto de mel do campo,
Com gosto de amora madura,
Com gosto de rapadura.
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
RECUERDOS.
Lembro bem.
Foi um sopro de brisa doce
Que acariciou meu rosto,
Foi embora com o vento
E nunca mais voltou...
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
terça-feira, 23 de setembro de 2014
quinta-feira, 12 de junho de 2014
quarta-feira, 11 de junho de 2014
terça-feira, 13 de maio de 2014
sexta-feira, 9 de maio de 2014
quarta-feira, 7 de maio de 2014
sexta-feira, 25 de abril de 2014
domingo, 20 de abril de 2014
DOMINGO DE PÁSCOA.
AMIGOS E AMIGAS, NOVOS E OS DE MUITO TEMPO. QUE TODOS CURTAM UM GRANDE DOMINGO DE PÁSCOA JUNTO AOS SEUS.
UM ABRAÇÃO EM TODOS!
UM ABRAÇÃO EM TODOS!
quinta-feira, 27 de março de 2014
quarta-feira, 19 de março de 2014
ESPEREM E VERÃO...
AMIGOS, SUGIRO PACIÊNCIA E QUE LEIAM COM ATENÇÃO, NA INTERNET, ORÇAMENTO ESTADUAL DE 2014.
PROPOSTA DA LEI ORÇAMENTARIA.
MENSAGEM
MENSAGEM
Procurem ITEM 1. A CONJUNTURA ECONÔMICA INTERNACIONAL.
Agora leiam:
Página 11 - 1.2 O BRASIL E SEUS VIZINHOS .
Página 11 - 1.2 O BRASIL E SEUS VIZINHOS .
Página 17 - 1.3 A CONJUNTURA ECONÔMICA NACIONAL.
Procurem o parágrafo cujos textos se iniciam com o período: "UMA INDEFINIÇÃO PERMANECE..."
Leiam e avaliem com quem andamos metidos e onde vamos possivelmente parar. Vale à pena sabermos essas coisas. Observem os rumos que o rio Grande do Sul/Brasil, etão seguindo. Procurem entender bem.
Um abraço.
Um abraço.
segunda-feira, 17 de março de 2014
quarta-feira, 12 de março de 2014
RESPINGOS DE PRATA XX
Amo músicas.
Sempre que posso, durmo com elas.
Populares lindas,
Eruditas, clássicas, fantásticas!
Ouço músicas sempre.
Mas, nenhuma mais linda,
Que as batidas frenéticas,
Do coração dela,
Quando me encontra...
Sempre que posso, durmo com elas.
Populares lindas,
Eruditas, clássicas, fantásticas!
Ouço músicas sempre.
Mas, nenhuma mais linda,
Que as batidas frenéticas,
Do coração dela,
Quando me encontra...
terça-feira, 11 de março de 2014
domingo, 9 de março de 2014
segunda-feira, 3 de março de 2014
RESPINGOS DE PRATA XIX
Alem do mar, há um coração
Que me diz segredos.
É a magia da vida,
Da minha vida.
Fecho os olhos e vejo,
Meu passado,meu destino.
Meu passado,meu destino.
Lembrando de ti, tão longe.
Navegando na memória,
O belo tempo, que vivemos
Juntos.
domingo, 2 de março de 2014
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
TERRA QUE NÃO ESQUEÇO.
Esse amanhecer, esse entardecer,
Fazem, com que eu lembre e ame, essa terra.
Talvez não volte jamais, mas não a esqueço...
São pedacinhos de sonhos, que me fazem pensar
Que ali, na beira do cais, num cais, quieto e parado!
Vivi todo um passado, pescado, amado.
Sou filho, nascido na terra, sou filho nascido no mar.
Sou filho do vento leste, sou filho das madrugadas.
Sou filho da beira do cais, que não esqueço, jamais.
Sou filho da, eterna, saudade do meu Rio Grande.
domingo, 16 de fevereiro de 2014
Um pouco de ilusão.
Se um dia quiseres entender a minha alma,
Ouve Rachmaninoff, Chico Buarque, Pìxinguinha
E outros da velha guarda. Nada de novos!
Depois, lê um poco de Chico Xavier,
Um pouco de Jorge Amado, Fernando Sabino.
Pensa, nas coisas que te escrevi nas horas altas
Nas noites caladas. Pensa, também,
Nos carinhos que te ofereci pelo tempo todo.
Então, ficarás entendendo, quase tudo, da minha alma...
Ouve Rachmaninoff, Chico Buarque, Pìxinguinha
E outros da velha guarda. Nada de novos!
Depois, lê um poco de Chico Xavier,
Um pouco de Jorge Amado, Fernando Sabino.
Pensa, nas coisas que te escrevi nas horas altas
Nas noites caladas. Pensa, também,
Nos carinhos que te ofereci pelo tempo todo.
Então, ficarás entendendo, quase tudo, da minha alma...
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
domingo, 2 de fevereiro de 2014
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
sábado, 25 de janeiro de 2014
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
SOU ASSIM, TUDO BEM?
Tenho um celular em que , apenas, recebo e respondo
Quando quero.
Um computador onde escrevo e curto o que gosto.
Um violão, que toco apenas o que quero e o que sonho.
Uma gaitinha de boca, para as grandes navegadas solitárias.
Amigos, para cultivá-los com muito carinho e sempre.
Carinhos, para distribuí-los à vontade...
Saudades, para chorar um pouco, quando lembro de coisas...
Amores passados, para conservá-los na memória
E, continuar amando-os, sempre.
Sonhos, para viver com eles, a vida toda.
Sou assim, amigos, afinal, sempre fui assim.
Por favor, quero continuar, deixem-me assim.
Quando quero.
Um computador onde escrevo e curto o que gosto.
Um violão, que toco apenas o que quero e o que sonho.
Uma gaitinha de boca, para as grandes navegadas solitárias.
Amigos, para cultivá-los com muito carinho e sempre.
Carinhos, para distribuí-los à vontade...
Saudades, para chorar um pouco, quando lembro de coisas...
Amores passados, para conservá-los na memória
E, continuar amando-os, sempre.
Sonhos, para viver com eles, a vida toda.
Sou assim, amigos, afinal, sempre fui assim.
Por favor, quero continuar, deixem-me assim.
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
MAIS UM, GRANDE, ABSURDO DO CRIATIVO GOVERNO.
Um repórter, aqui de Porto Alegre, entrevistava uma senhora para serviços domésticos, na casa dele. Ao solicitar a carteira de trabalho ela respondeu, que não queria a carteira assinada e ele perguntou o motivo...
"Se o senhor assinar a minha carteira de trabalho, perco a minha bolsa família!"
Bonito de ouvir, né?
"Se o senhor assinar a minha carteira de trabalho, perco a minha bolsa família!"
Bonito de ouvir, né?
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
sábado, 4 de janeiro de 2014
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
RESPINGOS DE PRATA.
Minha juventude envelheceu ligeiro.
E,o meu passado, tão quieto,
Trouxe-me à memoria,
As coisas do tempo.
Não me lamento,
Eu vivi, eu vivi!
Eu amei!
E,o meu passado, tão quieto,
Trouxe-me à memoria,
As coisas do tempo.
Não me lamento,
Eu vivi, eu vivi!
Eu amei!
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