segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Respingos de prata XXV

Quantas vezes cheguei da noite
e me atirei em qualquer canto,
para dormir.
Quantas vezes cheguei da noite
e nem sequer a beijei.
Quantas vezes cheguei da noite
e sobre a mesa, um copo de leite.
Quantas vezes cheguei da noite
e sobre o meu travesseiro um bilhete,
"meu filho dorme bem".
Hoje chego das madrugadas
e nada encontro.
Apenas as lembranças dos beijos de seda,
eloquentes, no meu rosto,dizendo
"boa noite meu filho,
te amo"

Nenhum comentário:

Postar um comentário