quarta-feira, 29 de abril de 2015

RESPINGOS DE PRATA.

Velejei nos teus olhos azuis,
briguei com  ventos fortes e 
encontrei as calmarias do
teu oceano, em lugares  distantes.
Procurei portos seguros na tua alma
e aproei ao vento, perene, na lua cheia.
Ancorei meu barco num lugar profundo
dos teus carinhos e, enamorado, perdi
a vontade de voltar ao mar. 
Ancorei meu barco, nos teus olhos azuis e
neles fiquei. 
Nunca mais naveguei...




Um comentário:

  1. Nossa! Felizes esses olhos azuis que te conquistaram, então ... e te prenderam para sempre, enamorado! Mas, se esses olhos azuis realmente te amassem... iriam contigo ao teu lado, sabendo que tanto amas o MAR... navegar para outros portos ... também seguros...mas ao vento e singrando as vagas fortes... contigo ao leme... N O S S A! Amor profundo... que nem a âncora firme que seguraria o barco, para jamais naufragar... Assim, poderias navegar e navegar... mesmo em águas revoltas... mas o azul dos olhos de tua amada estaria te acompanhando para que não te entristecesses com a ausência das gaivotas, do céu, das nuvens, dos peixes ... afinal ... de tudo o que acompanha aquilo que sempre amaste como o bom velejador que és! Belo esse texto! Feliz de quem te inspirou! Um beijo!

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