segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Respingos de prata XXIII.

Oi sabiá laranjeira que hoje me acordas cedo
com teu canto de cristal. Sempre brindaste no tempo,
as minhas horas tardias, vividas nas boemias...
Bem quieto, parado, eu ouvia os concertos
que ofertavas com tua grande alegria.
Tivemos sempre em comum, alguma coisa na vida...
Fui seresteiro noturno, saudei a lua e as estrelas.
E tu, cantador amigo, coloriste muitas noites,
coloriste muitos dias, trinando músicas lindas.
És cantador do sereno, és cantador delicado,
vivendo sempre ao meu lado, iluminaste as horas,
de todos os meus amores, iluminaste o meu sol.

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