sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Respingos de Prata XIII


Sinto saudade de campo,
de vento queimando, no rosto,
de Pampa, plano e sereno,
dizendo velhas historias,
no meio dessas coxilhas.
A solidão é tão grande,
que eu não consigo explicar...
Minha saudade é tamanha,
do tempo, ainda criança,
da terra branca e geada,
palpitando na lembrança.
A solidão desses campos,
é de beleza infinita.
Espero que se mantenham,
por todo o tempo, futuro.
Não sei se meus netos verão.
Tem gente que não acredita...

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