domingo, 6 de dezembro de 2015

RESPINGOS DE PRATA.

Achei meu canto perdido,
nas calçadas, nas madrugadas,
segui cantando baixinho a letra
que havia esquecido e segui
pela noite adentro.
Amanheci, beira de cais.
Cantei meu canto perdido,
falando em lua, amor e mar. 
Fui seguindo pelas ruas,
segui pela cidade a fora,
fui embora e esqueci de voltar.

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