domingo, 10 de outubro de 2010

Respingos de Prata I

Ouço ao longe o mar, o vento.
A dura solidão aqui palpita
e a amplitude, gigante, se agita.
Na minha memória perpétua,
uma saudade imensa, se junta a tudo.
Aos sonhos, aos amores, ao que passou, enfim...
Sou refém eterno no farol do tempo,
sou cativo e preso ao que fugiu de mim.

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