quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Respingos de Prata VII

Em meio a essas dunas,
entre ondas, crepúsculos e ventos,
roubo teus beijos alucinados.
De longe, gargalham pedras de molhe
que reverenciam a cena.
Respingos de espumas insinuantes
Refrescam o nosso amor intenso
e, as marés silenciosas, coniventes,
falam baixinho, que enlevarão o meu sono,
que a noite, não me cobrirá de abandono.
Tenho nos braços a filha do mar, senhora da praia,
companheira do tempo
Amarra perpétua da minha alma.

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