terça-feira, 19 de outubro de 2010

Respingos de Prata VI

Farol de Sarita, perdido no tempo,
no espaço silencio,
entre o mar e a lagoa.
Das historias passadas,
das ressacadas,
dos ventos endiabrados,
dos faroleiros solitários,
dos céus estrelados,
das pescarias,
das noites de calmarias,
das noites frias.
Farol de Sarita, das naus insensatas,
que deram na praia.
Grande, saudade, que a solidão criou.
E, as historias, que dele eu sei,
um dia as contarei,
somente, ao mar.

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